Segundo a advogada Natália Imparato, sócia da Imparato e Reicher Advocacia, em São Paulo, muitas mulheres que chegam ao seu escritório para dar início ao processo de separação ou divórcio não estão seguras dessa decisão. Elas acabam optando por esse caminho estimuladas por terceiros porque passaram tempo demais reclamando dos defeitos do marido para eles.
"É comum que amigos e familiares antipatizem com o companheiro da pessoa graças a ela mesma", explica Natália. "Na hora da raiva, sem notar, pintamos uma imagem do parceiro muito pior do que a realidade, e quem gosta da gente acaba tomando nosso partido na tentativa de nos proteger", completa a advogada. Por isso, pense duas vezes antes de sair por aí reclamando dos defeitos do seu marido.
Se estiver se sentindo oprimida e precisar conversar sobre o assunto, escolha bem o seu ouvinte. É possível desabafar com um amigo ou um parente, sim, mas é preciso levar em consideração o grau de isenção da pessoa escolhida. "E é sempre importante lembrar que existem intimidades que dizem respeito apenas ao casal", recomenda o psicólogo Coppe. E também: desabafar é bem diferente de maldizer.
Fonte: Mdemulher
Ivanete Knaepkens
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