quarta-feira, 8 de junho de 2011

POLOS IGUAIS


Mãe,
Vi voce indo embora aos poucos...
Energias evaporando, subindo.
Quando um todo se forma,
Cria-se a barreira.
Tentei subir me aproximar, para te buscar.
Mas algo me empurrava pra baixo.
É como um ímã magnético,
Que polos iguais se afastam,
Se repelem.
Vi a linha novamente, e quiz ultrapassa-la.
Mas não consegui me aproximar.
Me senti impotente e fraca.
Sentimentos, energias, foram se formando novamente.
Mas desta vez voce que tentou transpassar esta linha para baixo.
Mas não conseguiu, voce queria voltar...
As duas energias ficam paradas, perto desta linha sem saber o que fazer.
Uma por dentro e a outra por fora (eu e voce)
Ao mesmo tempo que tentam se aproximar uma da outra,
Elas se afastam.
São os POLOS IGUAIS que se repelem.

Autoria: Ivanete Knaepkens


LUZ DA MINHA VIDA


Tudo ficou gravado,
Em um momento mágico chamado vida.
Voce veio para trazer um pouco desta magia.
Quando voce foi embora,
Levou uma grande parte de mim.
Tudo ficou diferente, sem brilho, sem sol, sem luz.
Sem a sua presença...
Sem o seu sorriso, sem o seu amor!
Meus dias se tornaram tristes.
A luz se escondeu...
Tudo ficou cinza e nublado.
Em alguns momentos vejo lampejos desta luz,
Fico feliz em saber que ela ainda existe!

Autoria de: Ivanete Knaepkens

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Peço a Lua

Peço à lua

Não importa onde está nem o que está fazendo nesse momento.
O que importa é que saiba que a cada instante de minha vida tenho pensado em ti,
que ainda sem te conhecer, cada passo em meu caminho tem sido pra chegar a você,
e cada manhã abro os olhos com a esperança de te encontrar.
Cedo ou tarde chegarás.
E cada noite peço à Lua que te guie pela vida, para que chegues logo para mim.

Não importa o que têm vivido antes de mim,
o que importa é que, ainda sem nos conhecermos, o amor já existe em mim,
que minhas lágrimas por fim chegarão ao seu objetivo,
porque só em saber que existe, você me faz viver.

E cada lágrima e cada golpe por fim terão sentindo,
porque voltaria a percorrer o mesmo caminho
se fosse pra chegar a você...

(Dulce Maria)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Fada


Voce vem
Nunca te vi
Mas tem algo meu,
De alguma forma preso em voce.

Te olho novamente...
Sinto algo familiar.
Seus jestos e maneira de falar,
De voce vem uma mensagem.

Voce não fala nada
Nos comunicamos
Como se fosse telepatia.
Me sinto bem.

Esta energia forte que vem de voce
Fala de coisas que não consigo decifrar...
Meu anjo
Voce me faz tão bem!

Autoria: Ivanete Knaepkens

Meu Rio Interior


Quando eu tento ver,
Mergulho neste rio que corre dentro de mim.
Vejo que ele flui incansavelmente
Levando consigo, sonhos, energias, ilusões...
São muitas partículas,
Misteriosas partículas.
Infinitas formas de ver a realidade.
Tem muitas faces este rio.
Emoções, desejos, medos.
Este rio leva tudo, e ao mesmo tempo plasma.
Ele é traiçoeiro e carismático.
Consegue prender por anos... séculos.
E o seu prisioneiro nem percebe.
Esta hipnotizado, em transe.
Adorando tudo aquilo!
Muitas coisas são reveladas.
Mas se perdem, em um momento tão irreal.
Onde os paralelos se misturam.
Não sabe onde acaba um para começar o outro.
Neste rio que tanto naveguei,
Hoje perdi minha búsula.
E é engraçado...
Estou gostando desta deriva.
Posso me aprofundar um pouco mais,
Nestes espaços em branco...
E ir muito mais além!

Autoria: Ivanete Knaepkens

Amarras

As vezes quero me desprender,

Destas amarras que me encontro.

Tenho medo de saber os significados...

Mas isso também me fascina.

Espero estar fazendo as coisas certas.

São tantas coisas, tantos sentimentos...

Presos em uma vida!

Autoria: Ivanete Knaepkens

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ismália


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

(Alphonsus de Guimaraens)